Halloween debaixo das cobertas – 7 filmes para ver no fim de semana (No Netflix)

Daí chegou o Halloween, você se empolgou, curtiu mas não vai se fantasiar, nem a nenhuma festa. Mas se ainda não decidiu a fantasia, clique AQUI. Os planos vão ser: Pijama, Pipoca e Netflix.

Estudos do TCGE (Thaís Costa Groselhas Enterprises) afirmam que você no geral passa mais tempo escolhendo o filme que vai assistir, do que de fato assistindo. Ou seja se você ainda estiver acompanhado para escolher qualquer filme de medo no Netflix quando escolher o filme, provavelmente o Halloween já acabou.

Como nos da Lion somos muito legais, separamos uma lista com alguns filmes que valem ser assistidos neste Halloween. E mais legal ainda, todos disponíveis no Netflix. Lion Audiovisual salvando seus roles de sábado à noite desde 2010. Vem com a Lion!

 

A Hora do Pesadelo

 

Começando bem com classiqueira oitentista. Se você nunca viu, está na hora de ver. Filme clássico e biblioteca básica de qualquer cinéfilo.

 

Se você não viu, o roteiro gira mais ou menos assim: tem esse cara, que morreu queimado. Daí ele faz o que? Invade o sonho da galera e fica aterrorizando adolescentes, justamente pelo fato dele em vida, ser um bedel atormentado por adolescentes. Olha, eu particularmente, tenho certa preguiça de adolescentes, mas não é por isso que eu vou invadir o sonho alheio e cometer uma série de assassinatos. Mas tá show!

Agora, veja bem, eu, que tenho coração fraco, devo advertir que gritei como uma menininha. Portanto se você dá dessas, assista com o crush, mas só se ele for de longa data. Apenas verdades.

 

Zumbilândia – A Trasheira máxima do Netflix

 

Zumbilândia é um filme  super light que nem parece filme de terror. Essa é uma boa escolha para você que morre de medo desses filmes e não assiste de jeito nenhum. E curte uma trasheira bem trash, se ele fosse da década de 90, certamente teria um lugar nesta lista AQUI. Praticamente uma comédia.

O filme é com aquele mocinho que fez o Mark Zuckerberg no filme do Facebook. Então só a cara dele já é engraçada. O roteiro é o de sempre, apocalipse zumbi, mundo no caos,  coisas de sempre. O bacana é. Que boa parte do filme se passa num parque de diversões abandonado, então o clima fica bem soturno. Mas não esquenta não, esse o filme é sossegado!

 

Psicose

 

Psicose é a classiqueira da classiqueira. Da época que Hollywood era tudo mato. Para quem não sabe, quando Alfred Hitchcock escreveu o roteiro, ele se baseou num serial killer de verdade.

Se você tiver estômago, recomendo ler a biografia de Ed Gein. Esse cara, violou diversos túmulos, matou algumas pessoas, e empalhou boa parte delas. Foi bem treze. Daí o Hitchcock se inspirou nele para fazer este filme tão incrível.

O psicose é aquele filme que a mocinha toma umas facadas no banheiro. Apesar de ser preto e branco, você quase consegue ver e sentir o cheiro de todo aquele sangue naquela cena. Coisa mais linda do mundo. A trama é bem desenvolvida, não tem grandes sustos, mas é um baita filme de suspense.

 

A Noite dos Mortos Vivos

 

Esse é um dos primeiros, se não for o, filme baseado em zumbis. Classicamente clássico das classiqueiras classudas clássicas.

Aquele apocalipse zumbi nosso de cada dia, jovens desconhecidos em apuros no meio do mato. Praticamente uma sessão da tarde. Só que com um detalhe,  ninguém nunca havia falado em apocalipse zumbi. Isso que é muito maluco, e totalmente genial para a época. Inclusive, zumbis nem tinham esse nome, nem se sabia o que era, muito louco mesmo. Até a maquiagem era diferente, e bem menos elaborada das atuais. E isso é muito legal!

Ele está nesta lista porque é um dos pioneiros no esquema zumbi comedores de cérebro, e é o melhor filme de zumbi sem ser tosqueira disponível no Netflix. Sempre vale o grito. Sem contar, que ele foi executado com um orçamento baixíssimo, na década de 60. E rendeu milhões de dólares o que é bastante incrível inclusive para a época. Tão bacana que foram feitos remakes, além de cinco continuações e sem contar, que essa é uma fase do cinema que não se faziam muitas sequências, vale não só pelo susto, mas pelo que ele representa para o cinema.

São as continuações: Amanhecer dos Mortos e Dia dos Mortos. Depois de vinte anos, ainda foram lançados: Terra dos Mortos, Diário dos Mortos e o Ilha dos Mortos.

 

Massacre da Serra Elétrica

O Massacre da Serra Elétrica dá mais nervoso e susto do que medo propriamente dito. Afinal, o cara é um doido, usando uma máscara feita de pele humana, correndo atrás de uns pobres humanos com uma Serra Elétrica no Texas. Então rola susto e muito medo. Não assista sozinho, e se você também grita como menininha, verifique o nível de vergonha que você está liberado pra passar perto do crush.

Agora detalhe, lembra do nosso amigo Ed Gein, que foi o Serial Killer que inspirou Psicose? Que falamos dele lá em cima? Então amiguinhos, ele também inspirou o Massacre da Serra Elétrica. Ele inspirou inúmeros outros filmes na verdade, afinal foi um caso muito notório. Mas essa é uma outra história.

A parte chata é que no Netflix, está disponível o remake de 2013, não o original de 1973. É legal? Sim. Mas o velho tem todo aquele charme, quase dá pra sentir o cheiro de gasolina da Serra Elétrica.

 

Haniball

 

Hannibal é outro filme ímpar, um dos primeiros a tratar sobre canibalismo no cinema. Na verdade Hannibal é uma trilogia. Onde ele é o mais famoso dos três filmes (em partes, te explico no próximo parágrafo!). A sequência de filmagem é diferente da sequência cronológica, o que pode te deixar confuso. Mas é tipo Star Wars, demora pra entender, mas você se apaixona fácil pela trama.

A ordem de filmagem é:

Silêncio dos Inocentes, Hannibal e Dragão Vermelho.

Mas a ordem cronológica é: Dragão Vermelho, Silêncio dos Inocentes e Hannibal

Se olhar a grosso modo, Haniball não é o filme mais famoso da trilogia, e sim, Silêncio dos Inocentes, que rolou até Oscar de melhor ator para o Anthony Hopkins, melhor atriz para Jodie Foster e melhor diretor para Jonathan Demme. O Haniball só parece mais famoso, porque ele leva o nome do filme como o nome do personagem principal. E bom, só tem esse no Netflix, o que é bem chato, você terá de buscar outros meios para ver os demais. Mas no geral, se alguém te convidar pra ver Haniball, capaz de convidar para ver o Silêncio dos Inocentes.

 

Cemitério Maldito

 

Claramente não poderia faltar um filme do meu escritor de terror favorito. “Mas Thaís você não disse que grita que nem uma menininha em filme de terror?” Sim eu disse, e eu grito, de verdade. Mas eu gosto muito de ler histórias de terror e assistir as adaptações, mesmo que eu passe vergonha no role.

O cemitério maldito não é uma exceção. É um livro de 600 e algumas páginas. A história é sobre um casal com dois filhos que se muda para o Maine. Se você não sabe, o Maine é um fim de mundo onde várias coisas estranhas acontecem. É um Estado ainda mais para cima de Nova York, portanto é bem longe.

Esse casal se muda para uma cidadezinha no Maine, que é cortada por uma rodovia, que passam muitos caminhões o tempo todo. Então muitas crianças perdiam seus gatinhos e cachorrinhos atropelados por motoristas sem noção. Na beira da rodovia, as crianças de lá fizeram um cemitério de animais, o Pet Sematary, que leva o nome do filme. Só que mais para cima desse cemitério, tem um cemitério indígena, onde tudo que você enterra, volta à vida. Só que tudo que morre e passa para o outro mundo volta diferente, não importa o quão bom em vida o indivíduo tenha sido. Então já viu né?

Sem contar que a trilha sonora super vale a pena. No livro todo, Stephen King fala dos Ramones, e que tudo toca Ramones, daí os Ramones fizeram a música, que leva o nome do filme, e ficou maravilhoso, no vídeo clipe eles são enterrados, é sensacional!

 

As melhores dicas de cinema e Netflix, você encontra aqui na Lion! Temos mais algumas dicas Aqui, Aqui e Aqui. Aliás, se você precisa de uma superprodução cinematográfica, ficaremos bastante satisfeitos em te atender. Vem com a Lion!


Leia Também:

My Significant Otter – As Lontras mais Fotogênicas da internet (e do que você)

Quem não se comunica se Trumbica – A Comunicação que dá errado


eu-gata

Sobre a Autora

Thais Costa – Redatora Lion Audiovisual –
Publicitária, fotógrafa, marketeira, cinéfila e também escritora. Cool, vintage e nerd também são a minha praia, mas sem areia, por favor!